Quem acompanha a cena da música independente candanga deve se lembrar de um festival que arrastou multidões à Praça do Museu Nacional da República entre 2009 e 2016, sob a promessa de ser palco para as bandas e artistas independentes da época. O evento era o Sai da Lata e o momento era auspicioso e o festival serviu de base para fortalecer a cena que se formava à altura.
Oito anos depois de sua quinta e última edição, Sai da Lata está de volta, repaginado para junto com a Diferente Arte, trabalhar uma outra área de ampla carência para o setor musical atual: a formação de público nas diferentes RAs e periferias do Distrito Federal. A ideia é ocupar as tradicionais praças públicas brasilienses, verdadeiros patrimônios da cidade, com tardes/noites de programação musical que reúne novos talentos a alguns dos mais célebres nomes da nossa música.
Sob a proposta de descentralização, entre os dias 31 de agosto e 28 de setembro, espectadores da Estrutural, Cruzeiro, São Sebastião, Altiplano Leste, Varjão e Paranoá presenciaram sábados e domingos com apresentações instrumentais, cantadas, atividades de artes integradas, DJ sets, jam sessions abertas com artistas/bandas das RAs em que o projeto passa e batalhas de rima, sempre das 16h às 21h, com entrada franca. A programação especial ganha os nomes Sai do Plano e Fora do Plano.